sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

A mágica do bolo impecável


Ahh gente, essa eu preciso compartilhar com vocês! Modéstia à parte, é genial! E aprendi por acaso!

Você nunca mais irá untar uma forma de bolo com farinha de trigo! A partir de hoje você irá untar todos os seus bolos com achocolatado em pó!! É infalível, o bolo nunca gruda! Uma Chacoalhadinha e pronto, o bolo sai todinho, lindinho e “moreninho”!

Ai você pode dizer assim: “ Ah, mas eu não queria que ele ficasse moreninho” ou “eu não gosto de chocolate”... Para vocês, ai eu sinto muito... não tenho como resolver, apesar que a camada de chocolate é tão fininha que não deixa nenhum gosto. Mas para a grande maioria, essa vai ser uma dica e tanto, não?
Ficava orgulhosa de mim toda vez que fazia um bolo! Agora estou divulgando este truque! Aproveite!

Drenagem de floreiras


Olá pessoal! Como tudo que aprendi na minha vida, procuro sempre fazer uma síntese dos conhecimentos: isso é o que fica. E no fim das coisas, os conhecimentos se simplificam. Deve ser a essência da sabedoria popular...

Tudo isso pra introduzir que, depois de tudo que eu li, ouvi, assisti, a drenagem da jardinagem pode ser praticamente generalizada para todas as plantas de jardim. Com pouquíssimas exceções, as plantas não podem ter raízes encharcadas (nem secas por longos períodos, claro) e o solo deve ser sempre drenável e adubado! Pronto! Respeitadas as preferências de luminosidade de cada espécie, 95% dos problemas com plantas estariam resolvidos!

Drenar a planta ou a floreira é não deixar que fique água (de rega ou chuva) acumulada no substrato. O ideal é que sempre exista(m) um(s) furo(s) no fundo de vasos, mas muitas vezes os vasos que utilizamos não tem esse furo para dreno. Quando isso ocorre, se não é possível furar “manualmente” o vaso, devemos prestar mais atenção ainda em como vamos minimizar o efeito de acúmulo de água dentro do substrato.

Bom, vamos à “receita de bolo”...

No fundo das floreiras e vasos, com ou sem furo:

1)      opcional colocar manta geotextil (bidim) – terá a função de um ‘filtro’ apenas, minimizando a perda de substrato ou terra que sairá junto com a água pelo dreno, em outras palavras, não vai sujar o pratinho, chão ou parede. Recipiente sem furo não precisa.

2)      colocar uma camada de argila expandida ou pedriscos em cerca de 1/5 da altura do recipiente – este será o fundo do vaso, onde a água excedente não absorvida pelo subtrato e pela planta ficará acumulada, caso não tenha furo no fundo. Por isso deve ser um material com bastante vazios...













3)      Cobrindo esta camada, colocamos manta geotextil, para que o substrato também não se perca entre os pedriscos ou escoe pelo dreno – irá segurar todo o material de plantio do vaso.

4)      Agora sim podemos colocar a terra adubada em que será plantada a plantinha. Sugiro sempre comprar terra pronta: preparada, adubada, fofa... Método tradicional: coloca uma pouco da terra; coloca a mudinha com o torrão no meio; e preenche as laterais com o restante de terra pronta. Dá uma “apertadinha” na terra para firmar a planta no lugar.

5)      O passo final é proteger a terra que ficou exposta. Se ficar exposta ela pode ir sendo levada com o vento e manuseio além de ficar mais vulnerável a perder umidade. Outra vilã é a chuva que pode carrear e “furar” a terra, respingando água suja ao redor e podendo machucar as raízes da planta. Cobrir a terra pode evitar também proliferação de ervas daninhas indesejáveis. Para essa cobertura normalmente se usa pedriscos, seixos, cascas de árvore ou mesmo a argila expandida. Para mais opções de cobertura e acabamento veja o Post Plantas resistentes ao pisoteio.

Pronto, as floreiras já estarão satisfatoriamente drenadas.

Se o jardim/floreira for construído sobre lajes, pisos acabados ou outras estruturas, importante impermeabilizar internamente para que não gerem infiltrações nestes elementos, não esquecendo de deixar furos nas paredes da floreira, ou se possível ligar a drenagem da floreira (como se fosse um ralo) nas instalações de drenagem pluvial já existentes da edificação. Os demais passos para execução e acabamento da floreira podem ser seguidos.

Por motivos óbvios, se a floreira for construída sobre o terreno natural, regra geral, não é necessário efetuar os passos 1 a 3 descritos acima, afinal a terra preparada irá se comunicar com a cova/terreno já existente para trocar umidade e nutrientes naturalmente.

Preenchimento de floreiras


Pessoal, garrafas PET são amplamente utilizadas no paisagismo e jardinagem como floreiras, limitadores e jardins verticais, mas na minha aula de paisagismo vi uma imagem que achei a ideia super original e genial: preencher a maior parte da altura de floreiras de jardim com garrafas pet! Não é o máximo? Eu não tinha pensado nisso antes! Pois além de você estar reutilizando um material que poderia poluir o ambiente, você minimiza o peso total da floreira, que se não fosse ocupado o espaço pelas garrafas, seria preenchido por terra ou areia ou algum outro substrato bem mais denso e pesado.

Então fica a dica e a inspiração. Apenas acrescento à ideia original que o piso e a floreira (paredes) devem ser internamente impermeabilizados se executadas sobre lajes, concretos e pisos acabados, antes da colocação de qualquer material; não esqueça de fazer a drenagem da floreira: preveja furos nas laterais das paredes, ou se puder, ligue a drenagem da floreira a uma drenagem pluvial já existente. Para relembrar sobre como fazer essa drenagem veja o Post Drenagem de floreiras.
Indo um pouco além neste Post, levanto a hipótese de utilizar outros materiais leves para o fim de preenchimento de volume de floreiras como os blocos de isopor ou concreto celular. Eu particularmente desconheço uso destes materiais para este fim específico, mas acredito que não haveria nenhum problema. Talvez o custo destes materiais não compensem, mas é uma especulação válida, não acham? Gente, se alguém souber que estes materiais realmente não podem ter esse uso, me avisa!!

Plantas resistentes ao pisoteio

Não adianta gente, já procurei bastante e não encontrei... Eu também queria muito essa planta milagrosa que fosse resistente ao pisoteio e que não fosse GRAMA... Se alguém souber de alguma planta de forração resistente ao pisoteio, por favor, me avisa!

Já que esse problema por enquanto é insolúvel nos resta pontuar um bocado dos tipos de grama, com suas principais características, outras sugestões de plantas para forrações e outros materiais para cobrimento do solo, lembrando que existem outros tipos de gramas e forrações além destes citados.

GRAMA – resistentes ao pisoteio

Esmeralda (Zoysia japonica) – não resiste a tráfego intenso; deve ser cultivada a pleno sol; folhas mais fininhas.

Batatais (Paspalum notatum) – resistente ao tráfego; seve ser cultivada a pleno sol.

São Carlos (Axonopus compressus) – folhas mais largas; resiste ao pisoteio; pode ser cultivada a pleno sol ou meia sombra.

Bermudas (Cynodon dactylon) -  resistente ao pisoteio; tem crescimento e regeneração bastante rápido, e por esse motivo necessita de podas mais frequentes; deve ser cultivada a sol pleno.

Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum) – resistente a ambientes com salinidade porém não resiste bem ao frio; pode ser cultivada a pleno sol ou meia sombra.

FORRAÇÕES – não resistentes ao pisoteio

Dentre tantas opções de plantinhas para preencher seu jardim, selecionei algumas sugestões que mantenham o critério das forrações ‘baixinhas’...

Grama amendoim (Arachis repens 
 
Tuia-jacaré (Juniperus horizontalis)
 


Grama preta (Ophiopogon japônica


Rabo de gato (Acalypha reptans)




Musgo-tapete (Selaginella kraussiana)

Rosinha de sol (Aptenia cordifolia)


Azulzinha (Evolvulus glomeratus)


Érica (Cuphea gracilis)


Festuca (Festuca glauca)


Lágrima de bebê (Soleirolia soleirolii)


Perpétua (Gomphrena globosa)


Tapete inglês (Polygonum capitatum)


MATERIAIS

Se preferir forrar o solo com algum material para não ter muito trabalho de manutenção, as dicas são usar seixos, pedriscos, lascas de casca de árvore ou argila expandida, todos facilmente encontrados nas lojas especializadas e Gardens.

Encontrei este site também com uma proposta bastante interessante: o seixo de pneu, dando novo uso para reciclagem de pneus.

Além das forrações, sempre que necessário são também utilizados elementos arquitetônicos: os pisos, dormentes e decks.